terça-feira, 3 de agosto de 2010

NEIL YOUNG

              Minha Seleção Preferida:                  

Change Your Mind
Comes a Time
Down By The River
Harvest Moon
Heart Of Gold
My My, Hey Hey
Long May You Run
Eldorado
NEIL YOUNG



Neil Percival Young (Toronto, 12 de novembro de 1945) é um músico e compositor de origem canadense, que fez sua carreira nos Estados Unidos. Conhecido por sua voz anasalada e suas letras pungentes, Young é uma lenda do rock americano, mas seu estilo musical transita entre o folk e o country rock, alternando com álbuns mais "pesados" em que algumas músicas se aproximam do hard rock, com guitarras "sujas" e longos solos improvisados com muita distorção. Seus shows são verdadeiras celebrações de rock usualmente acompanhado da banda Crazy Horse, que o acompanha desde o início da carreira.


Biografia

Neil Percival Kenneth Robert Ragland Young nasceu em Toronto, no Canadá, mas ainda jovem, devido a separação dos pais, mudou-se para Winnipeg, capital da província de Manitoba, localizada na região central do Canadá. Começou sua carreira tocando no circuito folk/rock local.

Durante meados dos anos cinquenta, em torno da idade de dez ou onze anos, o jovem foi atraído para uma variedade de gêneros musicais, incluindo rock and roll, rockabilly, doo-wop, R&B, country e western pop.

Ele ouvia a música pop na estação de rádio CHUM[1], em seu rádio transistor [2], quando era garoto. Young afirmou em entrevistas que idolatrava Elvis Presley e esforçou-se para ser como ele. Ao ser entrevistado pela Guitare & Claviers Magazine, Yong afirmou que a vida de Presley inspirou algumas de suas canções mais famosas, como "Hey, Hey, My, My" e "He Was The King"[3].

Young admirava Chuck Berry e Little Richard e adorava assisti-los na televisão[4]. Young afirma em uma entrevista com McDonough que os grupos e artistas que ele descobriu mais influentes no início de sua carreira foram: Elvis Presley[1], Fats Domino, The Chantels, The Monotones, Ronnie Self[5], The Fleetwoods, Chuck Berry, Little Richard, Jerry Lee Lewis[4] Johnny Cash,[2] e Grant Gogi[1].

Em 1965 resolve voltar para Toronto, onde em 1966 se junta a banda The Mynah Birds, gravando alguns compactos. Após isso, mudou-se para Los Angeles e juntamente com Stephen Stills formou o Buffalo Springfield, uma banda de folk-rock inovadora, mas que na época teve apenas uma relativa repercussão (seu trabalho só foi de fato reconhecido mais tarde). Quando o grupo acabou em 1968, Young partiu para a carreira solo. De seus álbuns iniciais, Everybody Knows this is nowhere (1969) e o essencial After the Gold Rush (1970) foram aclamados pela crítica, ao mesmo tempo em que aceitou participar do Crosby, Stills & Nash, como membro efetivo. Acrescido de Young no nome, o quarteto fez muito sucesso nos anos 1969/70, principalmente o álbum Deja Vu. Após uma turnê pelos EUA, separaram-se amigavelmente; Neil Young voltaria ocasionalmente a gravar com os ex-companheiros.

O espetacular sucesso comercial de Harvest (1972), torna Young um "superstar" do folk-rock, mas a morte de dois amigos seus neste mesmo ano, o guitarrista Danny Whytten e o roadie Bruce Berry o colocam numa longa fase depressiva, em que envolve-se com drogas e álcool, acabando por influenciar seu trabalho. Os álbuns gravados neste período são marcados por temas como a morte, a solidão, a loucura, as drogas, trazendo um som mais áspero, cru e pesado, que o afastam do grande público e descontentam a crítica. Entre 1973 e 1975, lança o que é considerada a sua "trilogia suja" (ditch trilogy), bem representativa de sua fase emocional na época: Time Fades Away, On The Beach e Tonight's The Night; à época bastante criticados, hoje são considerados grandes clássicos dos anos 70 e de sua discografia. Esta fase em parte é rompida com "Zuma"(75) e um retorno ao folk e ao country-rock, principalmente em Comes a time (1978), um celebrado álbum embasado no country. Influenciado pelo impacto cultural do punk, Neil Young lança Rust Never Sleeps (1979), uma elegia ao espírito do rock'roll, seguido de Rust live, talvez seu melhor álbum ao vivo.

Nos anos 80, Neil Young desenvolveu uma carreira errática, gravando álbuns de rockabilly, clássicos do country (Old Ways, de 1984) e blues, não se fixando numa linha de atuação. O álbum Freedom (1989) o recoloca em evidência, depois de um período de obscuridade e marca uma retomada bem-sucedida da carreira, que se mantém até hoje, ora lançando discos aclamados ora lançando discos controversos, como é bem típico de sua personalidade.


Discografia

Com Crosby, Stills, Nash & Young

1970 Déjà Vu

1971 Four Way Street

1974 So Far

1988 American Dream

1999 Looking Forward

[editar] Com Buffalo Springfield

1967 Buffalo Springfield

1967 Buffalo Springfield Again

1968 Last Time Around

1973 Buffalo Springfield (compilação)

2001 Buffalo Springfield (box set)


Solo

1968 Neil Young

1969 Everybody Knows This Is Nowhere (com Crazy Horse)

1970 After the Gold Rush

1972 Harvest (com The Stray Gators)

1972 Journey Through the Past

1973 Time Fades Away (com The Stray Gators)

1973 Tonight's the Night (com The Santa Monica Flyers, editado apenas em 1975)

1974 On the Beach

1975 Zuma (com Crazy Horse)

1976 Long May You Run (com Stephen Stills, the "Stills-Young Band")

1977 American Stars'n'Bars

1977 Decade

1978 Comes A Time

1979 Rust Never Sleeps (com Crazy Horse)

1979 Live Rust (ao vivo, com Crazy Horse)

1980 Where the Buffalo Roam

1980 Hawks and Doves

1981 Re-ac-tor (com Crazy Horse)

1982 Trans

1983 Everybody's Rockin' (com Shocking Pinks)

1985 Old Ways

1986 Landing on Water

1987 Life (com Crazy Horse)

1988 This Note's For You (com The Bluenotes)

1989 Eldorado (EP) (com The Restless)

1989 Freedom

1990 Ragged Glory (com Crazy Horse)

1991 Weld (ao vivo, com Crazy Horse)

1991 Arc (ao vivo, with Crazy Horse)

1992 Harvest Moon

1993 Lucky Thirteen

1993 Unplugged

1994 Sleeps With Angels (com Crazy Horse)

1995 Mirror Ball (com Pearl Jam)

1996 Dead Man (banda sonora)

1996 Broken Arrow (com Crazy Horse)

1997 Year of the Horse (ao vivo, com Crazy Horse)

2000 Silver & Gold

2000 Road Rock Vol. 1

2002 Are You Passionate? (com Booker T. & the MG's)

2003 Greendale (com Crazy Horse)

2004 Greatest Hits

2005 Prairie Wind

2006 Living With War

2006 Live At Fillmore East 1970-2006 (with Crazy Horse)

2007 Chrome Dreams II"

2009 Fork in the Road


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

PATRIMÔNIOS DA HUMANIDADE

As Ilhas Marshall, o arquipélago de Kiribati e a República da Coreia foram incluídas pela primeira vez na lista do Patrimônio Mundial da Unesco pelo comitê reunido em Brasília. A organização concluiu nesta segunda-feira a escolha dos 21 novos sítios declarados patrimônios da humanidade de uma lista que originalmente contava com 39 inscritos de 33 países. A lista também inclui um sítio brasileiro: a Praça de São Francisco, em São Critovão, no Estado de Sergige. Conheça 12 dos sítios aprovados:


Hahoe e Yangdong, na Coreia do Sul
Fundadas nos séculos XIV e XV, Hahoe e Yangdong são vistas como as duas mais representativas cidades históricas de clãs na República da Coreia. Seu formato e localização - elas são protegidas por montanhas cobertas por florestas e de frente para um rio e campos agrícolas - refletem a cultura Confucionista aristocrática, característica da primeira parte da Dinastia Joseon (1392-1910). As cidades estão situadas de forma a receber alimento espiritual e físico das paisagens de seus arredores.


Atol Bikini, nas Ilhas Marshall
Após a Segunda Guerra Mundial, em um movimento relacionado com o começo da Guerra Fria, os Estados Unidos decidiram retomar os testes nucleares no Oceano Pacífico, no Atol Bikini, no arquipélago Marshall. Após o deslocamento dos habitantes locais, 67 testes nucleares foram feitos entre 1946 e 1958, incluindo a explosão da bomba de hidrogênio, em 1952. O Atol Bikini foi considerado uma evidência tangível muito significativa para comunicar a potência dos testes nucleares, a partir dos navios afundados pelos testes em 1946 e a gigante cratera Bravo.
















Turaif, em ad-Dir'iyah, na Arábia Saudita
A cidade foi a primeira capital da Dinastia Saudy, no coração da Península Arábica, a nordeste de Riyadh. Fundada no século XV, Turaif foi construída no estilo arquitetônico Najdi, que é específico do centro da Península Arábica. No século XVIII e início do século XIX, o papel religioso e político da cidadela at-Turaif aumentou e ela se tornou o centro do poder temporário da família Saud e da difusão da reforma Wahhabi dentro da religião islâmica. O local inclui os vestígios de vários palácios e um conjunto urbano construído nas proximidades do oásis ad-Dir'iyah.



Locais para Condenados na Austrália
O sítio inclui uma seleção de 11 locais entre milhares que funcionaram como prisões na época em que o império britânico era soberano em solo australiano, nos séculos XVIII e XIV. Eles estão localizados na faixa costeira de onde os povos aborígenes foram forçados a sair, principalmente ao redor de Sidney e na Tasmânia, assim como nas Ilhas Norfolk e em Fremantle.

Jantar Mantar, na Índia
Jantar Mantar, em Jaipur, é um local de observação astronômica construído no início do século XVIII, e inclui um conjunto de 20 instrumentos fixos. Eles são exemplos em alvenaria de aparelhos conhecidos, mas que, em muitos casos, têm características próprias. Desenhados para a observação de posições astronômicas a olho nu, eles incorporam várias inovações instrumentais e arquitetônicas.

Sheikh Safi al-Din Khanegah e Conjunto Shrine, em Ardabil, no Irã
Construído entre o início do século XVI e o final do século XVIII, o local de retiro espiritual na tradição Sufi possui formas arquitetônicas tradicionais iranianas para maximizar o uso do espaço disponível para acomodar uma variedade de funções - entre elas, uma biblioteca, uma mesquita, uma escola, um mausoléu, uma cisterna, um hospital, cozinhas, uma padaria e alguns escritórios.

Complexo do Mercado Histórico de Tabriz, no Irã
Tabriz é um lugar de intercâmbio cultural desde a antiguidade e seu complexo do mercado é um dos mais importantes centros comerciais da Estrada da Seda. O Complexo do Mercado Histórico de Tabriz possui uma série de estruturas de tijolos cobertas, interconectadas, prédios e espaços cercados com diferentes funções. Tabriz e seu mercado já foram prósperos e famosos no século XIII, quando a cidade, na província do Azerbaijão Oriental, tornou-se a capital do Reino Safavid.

Praça de São Francisco, no Brasil
Localizada na cidade de São Cristovão (SE), a Praça de São Francisco foi o único sítio brasileiro aprovado no encontro como patrimônio da humanidade. A área inclui a Igreja de São Francisco, o palácio do governo local e outras construções dos séculos 18 e 19.


China Danxia
China Danxia é um conjunto de penhascos, colinas, vales, cachoeiras e rochedos localizado no sudoeste da China que contem uma cerca de 400 espécies de animais e vegetais raros ou ameaçados. O sítio declarado patrimônio da humanidade inclui seis áreas.


Área Protegida das Ilhas Phoenix, em Kiribati
A Área Protegida das Ilhas Phoenix (Pipa, na sigla em inglês) é um sítio de mais de 400 mil km² no sul do Oceano Pacífico. O local, que pertence a Kiribati, é a maior área marinha protegida do mundo. Ela conserva um dos maiores ecossistemas intactos de corais do mundo e abriga mais de cerca de 800 espécies marinhas.

Camino Real de Tierra Adentro, no México
O caminho real, também conhecido como rota da prata, consiste em 55 locais, que incluem cinco sítios já listados como patrimônios da humanidade, que percorrem uma rota de 2,6 mil km dos quais um segmento de 1,4 km ainda podem ser vistos. O caminho foi ativamente usada entre os séculos 16 e 19 para o transporte de prata e mercúrios extraídos no México.

Conjunto de canais fluviais Singelgracht, em Amsterdã, Holanda
O histórico conjunto de canais foi projetado entre o final do século 16 e o início do século 17. O sítio reúne canais que circundavam a oeste e ao sul a cidade antiga e do porto medieval de Amsterdã, acompanhados pela fortificação conhecida como Singelgracht.



Redação Terra
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4600136-EI294,00-Conheca+sete+dos+novos+patrimonios+da+humanidade+da+Unesco.html#tarticle

domingo, 1 de agosto de 2010

Para recordar
Um pouco de Anos 70

http://www.musicabase.com/






A ERA DISCO


A década de 70 representa o apocalipse da música pop, que naquela época vivia momentos grandiosos, com super grupos e altas produções. Mas a overdose de super produções começou a cansar o grande público, o rock começava a investir no clássico e tudo parecia muito chato. Foi então que um movimento popular tomou conta da cena: a dance music. Essa música dançante começou a aparecer nas paradas de sucesso por volta de 1974, quando grupos como Shirley and Co. e The Hues Corporation emplacaram os sucessos Shame, Shame, Shame e Rock The Boat, respectivamente. Por essa época, a voz quente de Barry White já era conhecida das paradas de rhythm ‘n’ blues, mas seu balanço acabou identificado com a nova onda, vide os clássicos You're My First, My Last, My Everything, Can't Get Enough Of Your Love e vários outros.

Disco Fever

A segunda metade da década foi dominada por dois cenários diferentes. Na Inglaterra, surge o movimento punk, das roupas de couro preto e dos cabelos quase raspados, que contestava, com violência, os valores da sociedade do país. Destaque para a banda Sex Pistols. Nos EUA, pop vira sinônimo de disco music. Feita para as pistas de dança das discotecas, celebra o amor e a alegria, utilizando-se da eletrônica com maior intensidade e por vezes até ousando. Ganham espaço nomes como Donna Summer, ABBA, Gloria Gaynor e Bee Gees, estes últimos num come back arrebatador que mudaria sua carreira para sempre, graças à explosão da disco.

O curioso é que apesar de alguns artistas e grupos terem estado fazendo muito sucesso com essa música dançante, a disco music corria sério risco de cair no esquecimento como mais um mero modismo dos anos 70. Só que, de cult dos clubes noturnos, a disco music virou mania mundial a partir de 1977, quando a história de um garotão do Brooklyn que queria subir na vida dançando chegou às telas: "Os Embalos de Sábado à Noite" (Saturday Night Fever), marco absoluto da época. Pronto, era o empurrão que faltava. Este clássico filme (hoje já podemos chamar assim!) serviu para resgatar o desejo pela dança.


No Brasil, o maior símbolo do fenômeno disco fever apareceu em 1978, com a novela Dancin' Days (exibida pela Rede Globo), de Gilberto Braga, onde Sônia Braga encarnava a versão feminina tupiniquim de John Travolta nas pistas de dança. Festas clássicas com big bands e discothèques do momento regaram o horário das oito nesse marco da TV brasileira, até hoje lembrado como um dos maiores sucessos de audiência da Globo.


Os roqueiros odiavam e os músicos sérios torciam o nariz. Mas o fato é que a disco music foi em frente e teve uma grande influência sobre a música pop dos anos 70, a ponto de se tornar parte da cultura de massa e conseqüentemente da memória afetiva das pessoas. Mesmo com as eventuais críticas negativas (por parte dos próprios críticos, obviamente), a disco conseguiu fazer a cabeça até dos ditos "músicos sérios". Exemplos típicos? David Bowie e seu "Station To Station", de 1976 (com Golden Years), Rod Stewart e seu álbum de 1978, "Blondes Have More Fun", com o hit Da Ya Think I'm Sexy? (inspirado em Jorge Benjor!) e até o Blondie com "Parallel Lines" (que originou seu maior sucesso, Heart Of Glass), também de 1978. (Definitivamente, esse foi o ano de ouro das discotecas). Ainda em 78, pegando carona no sucesso dos "Embalos", foi a vez de "Até Que Enfim é Sexta-Feira" (Thank God It's Friday), com ninguém menos que a diva Donna Summer, além de outros conjuntos do momento. Se o filme não fez o sucesso esperado, uma de suas canções, Last Dance (de Donna Summer), levou o Oscar de Melhor Canção daquele ano e é hit até hoje. É inegável, todos que fizeram música naquela época tiveram um pé na disco, ou pelo menos aventuraram-se uma vez por esse terreno dançante, mesmo que não tenha obtido grande sucesso. Todos queriam estar na moda, todos queriam ser disco. Quem não aderisse à moda disco, ficava para trás.

Derivada da música dançante dos anos 60, com um pé na black music e em busca de uma identidade própria, a disco music foi buscar seu nome na denominação francesa discothèque, um clube em que se podia dançar ao som de músicas tiradas de discos.

Aí, nascem mil discotecas pelo mundo, com luzes em pisca-pisca constantes, pares que não se abraçavam e apenas curtiam a harmonia e o ritmo alucinante das guitarras e sintetizadores. Teclados explodiram em cores e fumaças coloridas. Era um novo tempo jovem que se refletia na música. E assim estourava o movimento disco – forma que os americanos inventaram para abreviar 'discothèque'.

Em 1978 foi inaugurada a Meca das discotecas nos EUA, o Studio 54.

Em 1979 foi lançado o álbum que marca mais ou menos o fim da era disco, Off The Wall, a bem sucedida estréia solo de Michael Jackson. Apesar do virtual declínio do movimento, 1979 foi um ano em que as discotecas ainda predominaram (e muito) ao redor do mundo. Mas as previsões estavam certas e em 1980 a disco já cheirava à nostalgia.

Lamentavelmente, a grande maioria dos artistas disco se tornaram anônimos assim que a coisa toda foi decaindo, por volta de 1980/81. Grupos e cantores que cantaram estrondosos hits dançantes de sucesso internacional, como Roberta Kelly (Zodiacs, I’m Sagitarius), Gloria Gaynor (I Will Survive, Never Can Say Goodbye), Chic (Everybody Dance, Le Freak), K.C. & The Sunshine Band (Shake Your Booty, That’s The Way I Like It), Village People (Y.M.C.A., Macho Man), Santa Esmeralda (Don’t Let Me Be Misunderstood, The House Of Rising Sun), Boney M. (Ma Baker, Rivers Of Babylon), Kool & The Gang (Celebration, Ladie’s Night), Sister Sledge (We Are Family, He’s The Greatest Dancer), Tina Charles (I Love To Love, Dance Little Lady Dance), Peaches & Herb (Shake Your Groove Thing, Reunited), Silver Convention (Save Me, Fly Robin Fly) e uma infinidade de outros não passam hoje de incógnitas para as novas gerações. Alguns ainda são lembrados e conseguem manter certo prestígio junto ao mundo da música, como os Bee Gees (Stayin’ Alive, Night Fever), Donna Summer (I Feel Love, Hot Stuff), e o ABBA (Dancing Queen, Voulez-Vous, embora o ABBA não seja um grupo propriamente disco). Outros são lembrados por hits indefectíveis, como o Village People (Y.M.C.A. continua sendo obrigatoriamente tocada nas mais diversas ocasiões ao redor do mundo).

A verdade é que todo mundo já ouviu uma música de discoteca daquela época, mesmo que não saiba o nome ou qual grupo/cantor a cante. Muitos ouvem disco music e não sabem nem o que estão ouvindo, principalmente os jovens, que bóiam na alienação da geração de hoje. Pode-se ouvir samples de várias canções disco nas músicas de Gabriel O Pensador, Lulu Santos, Maurício Manieri, Fat Family e vários outros grupos e cantores brasileiros. [Para os desinformados de plantão, samples são trechos instrumentais ou melódicos retirados de uma música e colocados em outra, remixada ou não, com letra diferente e arranjos modificados. Coisa muito comum hoje em dia, diga-se de passagem.]

Ao contrário do que muita gente atualmente pensa, disco music não é só aquele tipo de música que faz a alegria de drag queens e afins (sem preconceito). Aliás, essa referência se tornou meio "pejorativa" para um movimento que marcou toda uma época. (Tudo por causa do filme "Priscilla, A Rainha do Deserto"...). O "pejorativa" nem se deve às drag queens, mas sim ao tom limitado com que alguns (críticos em especial) enxergam a disco hoje.

Read more: http://www.oocities.com/hollywood/location/9137/disco.htm?20101#ixzz0vOsEvl00